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Thiago Heleno não sabe o que é vencer pelo Timão |
Desde o começo da era Adilson Batista, no dia 1º de agosto, no empate em 1 a 1 com o rival Palmeiras, a equipe sofreu 20 gols em 16 jogos – a média é de 1,25 por partida.
O desempenho irregular do setor defensivo tem muito a ver com as constantes mudanças que o técnico tem promovido na zaga.
Foram utilizadas sete duplas diferentes. Nos quatro primeiros confrontos, Chicão e William, titulares absolutos com Mano Menezes, hoje na Seleção Brasileira, foram escalados.
A partir da lesão de William durante goleada por 3 a 0 sobre o São Paulo – leve estiramento muscular na coxa direita –, Paulo André passou a ser utilizado. No triunfo sobre o Vitória, no dia 29 de agosto, foi a vez Chicão lesionar o joelho direito e ceder lugar a Leandro Castán.
Até a entrada de Thiago Heleno, no entanto, a média de gols tomados de todos os duetos não passava de um gol por embate. Com o camisa 33 em campo, ela pulou para 1,6.
– Não só o Corinthians, mas todas as equipes têm tido dificuldade com a alta rotatividade de jogadores. Fazer jogos de quarta e domingo é muito difícil para os elencos que temos no Brasil – diz William.
– Isso faz com que o entrosamento caia ainda mais, e contribui com o aumento de gols sofridos. Não é só o Corinthians vem tomando – completou o capitão corintiano.
Por causa da falta de encaixe entre os zagueiros, o Timão vem passando por um caos. Das 20 vezes que o time foi vazado sob o comando de Adilson Batista, em 11 oportunidades a jogada teve o cruzamento como a sua origem.
– Thiago Heleno não jogou mal. Alguns de vocês sempre pegam um para cristo. Não vamos fazer fantasma com ele, que tem base, é rápido e um excelente zagueiro – amenizou o treinador, que já havia comandado Heleno no Cruzeiro e, por admirá-lo, pediu sua contratação à diretoria do Parque São Jorge.
Como de costume, o comandante não antecipou a escalação para partida deste domingo, às 16h, no Pacaembu, contra o Atlético-GO. Será que vai manter a sua aposta? É hora de armar o ferrolho, Adilson!
As dulpas de zaga na era Adilson:
Chicão e William
Atuaram juntos só em quatro jogos. Empate com Palmeiras, derrota para o Avaí e vitória sobre Flamengo e São Paulo. A equipe tomou quatro gols neste período.
Chicão e Paulo André
Paulo André entrou no revés para o Cruzeiro e no triunfo sobre o Vitória devido à lesão de William. O Timão tomou dois gols com eles.
Paulo André e Castán
Formaram a dupla nas goleadas por 5 a 1 sobre o Goiás e 3 a 0 contra o Grêmio Prudente.
William e Castán
Jogaram na última atuação de Ronaldo. Empate em 1 a 1 com o Atlético-PR na Arena da Baixada.
Paulo André e William
Derrota para Grêmio e Inter, e vitória sobre o Fluminense e Santos. Sofreram sete gols.
Heleno e William
Atuaram no empate com o Botafogo e na derrota para o Atlético-MG. Três gols sofridos.
Heleno e Paulo André
Formaram a zaga no empate em 2 a 2 com o Ceará, no Pacaembu.
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