O estádio Manuel Murillo Toro, onde o Corinthians vai enfrentar o Tolima na quarta-feira, está longe de ser o caldeirão que os clubes brasileiros tanto temem na Libertadores. Uma larga pista de atletismo separa o gramado das arquibancadas -que, aliás, raramente estão lotadas.
O gramado é muito irregular: vasto em algumas áreas, escasso em outras. Há pelo menos três tipos diferentes de grama no campo. A arquibancada atrás de um dos gols está sendo reformada. O estádio será usado no Mundial sub-20, em julho e agosto. Há material de construção espalhado pela pista em volta do campo.
Construído em 1955, o estádio foi palco de uma tragédia em 1981. Parte das arquibancadas cedeu em um jogo, e 17 pessoas morreram. A torcida também não é fanática, como querem fazer crer funcionários do clube. "Você vai ver, é uma festa como a torcida do Boca [Juniors], com papel picado, tambores, cânticos", disse Javier Castrillon, responsável pela segurança do estádio.
Há dois anos, o Tolima passou por uma grave crise financeira e esteve ameaçado de fechar por causa do pouco apoio da torcida. "Não temos o que fazer se a torcida não vai ao estádio", disse à época o gerente do clube, Ricardo Salazar.
O clube fez uma promoção de ingressos. Por preços entre R$ 20 e R$ 130, quem comprar um bilhete para o jogo ganha outro, para a partida de sábado contra o Independiente Santa Fé, pelo campeonato nacional. Até segunda, só 3.000 das 30 mil entradas haviam sido vendidas. Cerca de 200 corintianos devem estar no estádio no jogo de quarta.
Fonte: Uol
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