Sanchez bancou o treinador após a eliminação, mas aliados o pressionam para demiti-lo
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Tite gritou com os jogadores, mas não evitou mais um vexame corintiano na Libertadores |
Um dos principais aliados de Andrés no clube, André Luiz Oliveira, o André Negão, é diretor administrativo do clube. E, em conversa com iG pouco antes de embarcar de volta para São Paulo, deixou claro que a postura de Sanchez mudará em caso de derrota contra o Palmeiras, domingo, no Pacaembu.
"Tem muitos diretores que se fossem do futebol já teriam acabado com isso tudo mandado ele embora. Mas, como não sou, fico quieto. A pressão vai existir, e não duvido que o Andrés mude de opinião. Todo mundo sabe como é o Corinthians. Perder uma Libertadores e logo depois um clássico contra o Palmeiras é o pior dos mundos, e é bem capaz de haver mudanças em caso de derrota", disse Oliveira, uma das opções de Sanchez para ser o candidato da situação na eleição do novo presidente, em dezembro.
"Nem quis esperar o time para vir ao aeroporto. Com uma vergonha dessa eu ia falar muito. Vim para cá para esfriar a cabeça. Quando que a gente poderia perder para um time desse?", cornetou Oliveira, um dos diretores que prometem pressionar Sanchez para mudar o comando do time em caso de derrota para o atual líder do Campeonato Paulista e maior rival do clube.
No outro lado desta queda de braço, Tite evitou qualquer comentário sobre a pressão natural que ele e a direção de futebol sofrem por conta dos últimos maus resultados. Em seis partidas em 2011, foram apenas uma vitória, quatro empates e uma derrota.
"Entendo as perguntas (sobre permanência), mas quero ser educado e falar pela última vez. Quem fala de permanência ou não é a direção. Eles é que têm as respostas. Eu sigo tentando fazer o melhor, trabalhando, buscando novamente o ponto de equilíbrio do time que caiu muito seu desempenho", disse Tite após o jogo, em resposta a uma das várias perguntas sobre sua situação no cargo.
Tite não quis dizer que time utilizará no clássico, se reservas ou titulares. "Quem joga é o Corinthians. Não importam os nomes". Nesta sexta-feira, na reapresentação do time, o treinador pode dar sinais do que pretende fazer. Isso se seu telefone não tocar informando a decisão que alguns diretores do Corinthians tentam impor a Andrés Sanchez.
Fonte: iG
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