sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tite revela que diretoria barrou Jucilei e repreende o volante por reclamação

Treinador dá bronca no marcador por gesto durante substituição contra o Mogi e diz que partiu da direção a decisão de não escalá-lo no clássico

Tite na coletiva de imprensa deste sábado
Jucilei está com os dois pés fora do Corinthians, mas ainda teve tempo para ser cobrado pelo técnico Tite. Depois de não conseguir convencer o jogador a permanecer no clube, o treinador aproveitou para mostrar insatisfação pela reclamação dele ao ser substituído na vitória por 2 a 0 sobre o Mogi Mirim, quinta-feira, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.
Na ocasião, Jucilei balançou a cabeça na saída do gramado e atirou no chão o colete que recebeu para poder ficar no banco de reservas. Depois da partida, o marcador contemporizou, e Tite evitou críticas diretas. Neste sábado, porém, o comandante revelou a conversa que teve com o atleta.
- Eu falei que é injusto tomar uma atitude de reclamação porque ele tem o comportamento do técnico que fala. Ele tem todo o direito de vir ao técnico falar. Você expõe o técnico. Se não ganha o jogo, passa toda a responsabilidade para o técnico. Se ganha, como foi, passa como indisciplinado. Que isso não se repita e ele leve para a vida dele, como uma forma de conduta profissional - contou.
Falando da saída do jogador, Tite disse que a decisão de não relacioná-lo para o clássico contra o Santos, neste domingo, às 16h, no Pacaembu, foi da diretoria. A tendência é de que o clube anuncie após a partida a venda do atleta para o Anzhi Makhachkala-RUS por cerca de € 11 milhões (R$ 24 milhões).
- É algo de interesse do clube e do atleta. O treinador só vai escalar quando tiver a disponibilidade – disse.
Tite tentou convencer Jucilei a ficar, mas foi voto vencido. O técnico argumentou que o jogador ficaria escondido atuando em um centro sem tanta visibilidade, o que poderia comprometer a convocação dele para a Seleção Brasileira no futuro. O marcador, contudo, optou pelo milhões que irá receber nos quatro anos de contrato.
- Talvez, ele tenha me escutado, mas isso tenha passado do limite de escutar. É a independência financeira. Não sei o quanto isso mexeu – completou.
Fonte: Globo Esporte

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